segunda-feira, 11 de julho de 2011

Quanto vale seus sonhos?
Geraldo Trindade
           
      É sempre presente no coração do homem a ânsia de buscar realizar-se. O homem projeta suas expectativas, imagina e as tenta realizá-las. Nem precisam ser grandes sonhos, que transformaria a vida  humana, mas sonhos simples, nem por isso pequenos ou menores.
            Sonhos! Às vezes sonhados, às vezes desacreditados pelos outros. Mortos, nunca. Porque eles nos mantém vivos e no caminho da felicidade. Quantos, porém, renegam a felicidade colocando seus sonhos nas prateleiras empoeiradas e escondidas. Então, olhamos para o passado e recordamos com saudade os sonhos sonhados, porém não realizados. Por quê? Por nossa própria culpa. Fomos o primeiro a não acreditar neles.
            Quantos deixam de realizar em si todo aquele potencial de sonhos dentro dele mesmo!
            Quantos labutam com afinco por um sonho qualquer!
            Quantos abraçam, vivem e realizam sonhos alheios!
            Quantos impõem aos outros seus sonhos, suas expectativas e esperanças!
            Devemos “viver os sonhos” ou somente sonhá-los na liberdade de se construir como homens e mulheres melhores? Juntamente a isso alia-se o prazer em viver a vida em toda a plenitude que essa palavra carrega.
            Podemos ver uma passeata da janela, sorrimos, simpatizamos com a causa, nos divertimos; mas podemos estar lá. Em nossa própria vida, às vezes nos contentamos em sermos somente expectadores. Guardamos somente para nós a vida, os sonhos, as alegrias e os medos.
            No oceano da vida não basta ir, visitar ou então achar a paisagem bonita, talvez registrá-la. Neste oceano, que é a vida, só se sabe qual é a sensação e como é, se eu mergulhar, lançar-me e experimentar.